Os índices de crescimento dos evangélicos no Brasil não me enchem os olhos, nem me causam um grande entusiasmo. Falar que é "evangélico" não diz lá muita coisa.
Muita gente se diz "evangélico", que de cristão autêntico não tem é nada. Só fazem escandalizar o "Evangelho", e isso vai de pastor a congregado de igreja.
Muitos se tornam "evangélicos" por conveniência:
- Para conseguir um casamento
- Para conquistar eleitores (existem políticos que só tornam-se "evangélicos" de quatro em quatro anos, sempre no período eleitoral)
- Para se alto proclamar pastor e abrir seu pequeno (ou grande) negócio (igreja)
- Para mascarar seu verdadeiro caráter corrupto e malígno
- Para alcançar qualque outro tipo de vantagem ou interesse
Quantidade nem sempre é tudo. Precisamos é de crentes de verdade, de cristãos que honrem seus compromissos, que tenham palavra, que não se vendam para políticos, que falem a verdade, que respeitem seus superiores, que amem seus cônjuges e filhos, que não aceitem propina, que vão aos cultos verdadeiramente adorar a Deus, que não sintam vergonha de se declarar cristãos, que não relativizem a moral cristã e a Bíblia, que procurem obedecer a Palavra de Deus, que amem a Jesus!
Não queremos um Brasil cheio de "evangélicos", precisamos é de um país repleto de pessoas que pela fé reconheceram sua condição de pecadores, que voluntariamente e alegremente receberam a Jesus como seu Senhor e salvador.
Desejamos sim, é o crescimento do número de "nascidos de novo" (Jo 3.3), de cristãos que andem em santidade e temor diante de Deus (Hb 12.14)!
É dessa nação e povo que fala o Salmo 33.12
יב אַשְׁרֵי הַגּוֹי, אֲשֶׁר-יְהוָה אֱלֹהָיו; הָעָם, בָּחַר לְנַחֲלָה לוֹ.
Pastor Altair Germano